segunda-feira, 22 de agosto de 2011

DESAFIO DE APRENDIZAGEM 1 - Educação a Distância

Já no início da minha “tarefa escolar” fiquei “contaminada pela situação” e motivei-me a montar meu próprio blog. Não apenas pela tarefa, mas já vislumbrava a sua utilização para minhas aulas nos cursos presenciais. Assim “nasceu” este meu blog: EAD – Espaço Aproximando Discussões; pois pareceu-me que na EaD o que mais se destaca não é a distância e sim a possibilidade de aproximação entre o conhecimento e o aprendiz.
Das intervenções que fiz, seguem abaixo o título das postagens, meus comentários e o linck que permite acessá-los:

A validade do diploma obtido através da educação a distância.
Importante saber que o mesmo cuidado que se deve ter ao buscar um curso superior presencial,no que se refere ao credenciamento da Instituição de Ensino, também deve ocorrer na Educação a Distância. E não apenas o credenciamento da IE, mas o reconhecimento do curso, para que surpresas desagradáveis não ocorram ao término do mesmo. (http://www.educacaoadistancia.blog.br/a-validade-do-diploma-obtido-atraves-da-educacao-a-distancia/comment-page-1/#comment-15407)

Quem faz curso virtual tem o mesmo reconhecimento?
A credibilidade das Instituições é um grande passo para o reconhecimento do curso, seja ele presencial ou a distância. Acho que a entrada dessas Instituições dará um novo impulso na EaD. http://www.educacaoadistancia.blog.br/quem-faz-curso-virtual-tem-o-mesmo-reconhecimento/comment-page-1/#comment-17661

Internet nas escolas – Pesquisa  TIC Educação 2010.
É histórico! A escola sempre fica atrás das evoluções, com sua velha característica de manutenção.
Os professores precisam atentar-se para essa realidade, pois o respeito de nossos alunos advém do conhecimento que podemos lhes apresentar e não de uma histórica tradição.
http://www.educacaoadistancia.blog.br/internet-nas-escolas-pesquisa/comment-page-1/#comment-17660

Desativação de Centros de EAD
É fundamental o MEC  regulamentar e supervisionar, os cursos EaD como faz com os presenciais. E importantíssimo que os alunos fiquem atentos e tenham o cuidado de buscar cursos na Educação a Distância que estejam regulamentados. http://www.educacaoadistancia.blog.br/desativacao-de-centros-de-ead/comment-page-1/#comment-17663

Extinção da Secretaria de Educação a Distância é prematura.
A notícia incita reflexões distintas, porém estreitamente relacionadas. Quanto à extinção da secretaria especial para a EAD creio que quando objetivamos uma igualdade, é inoportuno duas secretarias resolvendo questões de forma distintas. Se a EAD deve ser equivalente à educação presencial deve ser tratada pela mesma legislação. Ao meu ver o que garantirá o empenho do MEC para especificidades dessa modalidade de ensino é justamente sua crescente demanda. Os que confiam na EAD não deveriam temer essa unificação. Entretanto o temor surge em função dos temas subsequentes abordados no próprio artigo: Potencial democrático, prática nem tanto e Formação de professores.
Nos comentários sobre o potencial democrático, a distinção formulada pelo professor Moran: “Ela vem para atender alunos que teriam que se deslocar para capitais. Se eles saem do interior dificilmente voltam e deixam as cidades pequenas sem especialistas” faz uma distinção entre cursos presenciais e a distância, sendo uma escolha por ausência de possibilidade de curso presencial e não por estilo do aprendiz. Creio que essa visão deve ser superada em benefício da equiparação dos cursos EAD e presenciais. Por fim, no tópico Formação de professores são retomados questionamentos como: qualidade e interatividade dos cursos a distância, controversias que inibem a equiparação e consequentemente deixam dúvidas.  http://porsimonemedeiros.blogspot.com/2011/07/extincao-da-secretaria-de-educacao.html?showComment=1311278557675#c4150481154543192988

A Docência (e a formação docente) na Educação a Distância (EaD): notas para reflexão
Simone, seu artigo, claro e muito bem escrito, permite aos iniciantes como eu compreender e refletir sobre a formação do professor para e pela EAD. Como professora formadora de professores certos aspectos abordados no texto incitaram-me muito, como a abordagem sobre o papel dos tutores: “o tutor, enquanto mediador dos processos de ensino-aprendizagem, não pode ser reduzido a mero ”animador”, “conselheiro” e/ou “administrador” dos processos de ensino, mas deve ser considerado, ainda que sob a condição de parte da “equipe docente” (p.171-172). Entretanto há uma substituição de professores por profissionais pouco qualificados e consequntemente não reconhecidos, profissional e financeiramente, para assumir esse papel, como você afirma na citação sobre a UAB: “(...)De acordo com documentos legais, a tutoria que atua na mediação dos cursos de graduação e licenciatura da Universidade Aberta do Brasil não se caracteriza na categoria de docência do ensino superior; logo, não pode ser certificada, remunerada, nem tem suas garantias trabalhistas reconhecidas como tal.. (178).
Ainda há que se falar que, apesar de concordar plenamente com você quando afirma: “Não há como negar a EaD como possibilidade de formação docente, ainda que não acreditemos em sua prioridade para a formação docente, sobretudo na formação inicial”. (p.185), há apenas na UAB, 42 cursos de Pedagogia que habilitam para o magistério na educação infantil e séries iniciais do EF, multiplicando-se isso pelo alcance da EAD teremos um grande número de professores da educação básica formados prioritariamente em EAD.
Diante desses aspectos desejo compartilhar o que talvez seja minha própria “crise de identidade”: Onde está e para onde vai a docência presencial? Será que, como professora, equivocadamente temo pela extinção de minha ultrapassada profissão, não conseguindo ver um futuro papel na EaD, ou realmente na atual situação da educação a distância são poucas cabeças pensantes e uma grande mão de obra não necessariamente qualificada ocupando o papel de tutores? http://www.seer.ufv.br/seer/educacaoemperspectiva/index.php/ppgeufv/article/viewFile/90/37

Ministério estabelece novas regras para cursos de especialização
Concordo! É necessário uma supervisão para que não ocorram abusos nessa modalidade e comprometimento por parte das Instituições no oferecimento de cursos com qualidade. http://porsimonemedeiros.blogspot.com/2011/08/ministerio-estabelece-novas-regras-para.html?showComment=1314028707336#c1403953172023637633

Educação a Distância: tensões entre o público e o privado
O texto é bastante intrigante. Achei muito interessante a afirmação do autor sobre a equivalência dos cursos presenciais e a distância na formação integral do indivíduo  e gostaria de ressaltar um trecho de seu comentário para que possamos discutir:

“Esses propósitos (usar inteligentemente a informação, aplicar o conhecimento, desenvolver o espírito crítico, pesquisar e comunicar com clareza) são tudo o que se pode e se deve esperar da educação? De que educação e, principalmente, de que educando se está falando? Em se tratando de educação continuada, onde o objetivo principal é o aperfeiçoamento técnico das pessoas (geralmente adultos profissionalizados), esses propósitos talvez sejam suficientes. Entretanto, se o enfoque for os cursos de graduação, frequentados principalmente por jovens entre 18 e 24 anos, o assunto assumirá outras proporções. Nesse caso, é preciso perceber que o destinatário da educação superior está realizando um autêntico rito de passagem: o processo no qual se abre para a vida adulta, ou seja, no qual tem de começar a encarar, autonomamente, a profissão, o casamento, a sociedade, a política, a ética, a estética, o futuro. Para isso, não bastam propósitos técnicos; além desses, são necessários propósitos filosóficos, para resumir tudo numa palavra. Note-se que é decisivo para o jovem compreender, inclusive  a profissão, para além de seu aspecto técnico; ela é, acima de tudo, uma atividade social, com todas as implicâncias que esse qualificativo lhe confere. O campus universitário, entendido como espaço social (de diálogo, de disputa, de troca de experiência e, principalmente, de contato com a cultura elaborada) torna-se essencial e não mero assessório, como está subjacente na filosofia da EaD. Talvez seja por isso que nenhum tratado de EaD aborde o tema do movimento estudantil e do engajamento sócio-político do estudante como parte de sua formação." (p. 18-19).

Será que as relações estabelecidas nas mídias sociais adotadas pela EaD suprimem esse contato? Vimos a força desses instrumentos nas revoltas políticas ocorridas recentemente, mas isso basta? Não seria o velho slogan de Potência sem Direção? http://porsimonemedeiros.blogspot.com/2011/08/educacao-distancia-tensoes-entre-o.html?showComment=1314027567767#c7714989342759378589

Espero dar continuidade ao meu blog, já há um seguidor e desejo  trazer muitos outros para este Espaço e Aproximar as discussões.
Maura Spada Zanella

2 comentários:

  1. Profa. Maura, Parabéns!
    Em pouco tempo criaste um blog com tantas informações sobre a EAD.
    Li todas e achei ricas e interessantes.
    O tema é propício para muitas reflexões e favorece ã discussões sobre os limites e as possibilidades da EAD.
    Michel Assali

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  2. Profª Maura, ao visitar o blog da Profª Marina encontrei o seu endereço, tratando-se de uma colega de curso, e também, de Unidade, existe sempre maior possibilidade de interação e discussões. Já visitei vários blogs de colegas de curso, evidencia-se nos mesmos a variedade de assuntos relacionados à EaD, e o quanto que agrega valor os artigos postados nesses blogs enquanto ferramenta de Educação. Porém, nem todos os comentários são respondidos e alguns terminam na moderação. Acredito que a interatividade ainda é um processo que precisa de mudança de pensamento para ter mais aceitação. Quanto aos artigos postados em seu blog, assim como o Prof. Michel assina, são muito ricos e interessantes. Convido-a a visitar o meu blog: http://eduadist.tumblr.com/. Prof. Alberto Mota.

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